Ministério da Saúde recomenda dose de vacina para grupos prioritários da COVID-19

Brasília, 03/07/2023 A ministra da Saúde, Nísia Trindade, acompanhada do secretário de Atenção à Saúde, Helvécio Magalhães, do presidente do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Fernando Pigatto e da diretora do Departamento de Saúde Mental, Sônia Barros, durante coletiva sobre ações para a expansão da assistência à saúde mental no SUS. Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

 

Pessoas com 60 anos ou mais e imunocomprometidos acima de 12 anos devem receber a nova dose da vacina bivalente após a identificação das sublinhagens JN.1 e JG.3 no país

 

 

O Ministério da Saúde anunciou nesta terça-feira (7) a recomendação de uma nova dose da vacina bivalente contra a COVID-19 para pessoas com 60 anos ou mais e imunocomprometidos acima de 12 anos que tenham recebido a última dose do imunizante há mais de seis meses. A medida surge em resposta à identificação de duas novas sublinhagens do vírus da COVID-19 no país, denominadas JN.1 e JG.3.

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, compartilhou a decisão através das redes sociais: “Seguimos atentos ao cenário epidemiológico da COVID-19. Com a identificação de duas novas sublinhagens no país, a JN.1 e JG.3, decidimos antecipar para grupos prioritários uma nova dose da vacina bivalente. A vacinação é essencial para nossa proteção. Sempre trabalhamos para que estejam disponíveis as vacinas mais atualizadas, seguras e eficazes aprovadas pela Anvisa.”

A subvariante JN.1, inicialmente identificada no Ceará, já representa 3,2% dos registros em todo o mundo, enquanto a sublinhagem JG.3, também detectada no Ceará, está sendo monitorada em São Paulo, Rio de Janeiro e Goiás. O Ministério da Saúde ressalta estar alinhado com as evidências científicas e as recomendações mais recentes da Organização Mundial da Saúde (OMS) para o enfrentamento da COVID-19.

Além da vacinação, a pasta destaca a disponibilidade do antiviral nirmatrelvir/ritonavir na rede pública para o tratamento da infecção por COVID-19 em idosos com 65 anos ou mais e imunossuprimidos com 18 anos ou mais, logo após a confirmação de teste positivo.

O Ministério reforça que o Sistema Único de Saúde (SUS) manterá sempre as vacinas mais atualizadas, seguras e eficazes, aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).