
Foi instituído um grupo de trabalho interministerial para analisar e apresentar recomendações sobre a reserva de vagas destinadas a pessoas com deficiência e grupos étnico-raciais nos concursos para profissionais do programa Mais Médicos para o Brasil. O decreto que define a composição e as diretrizes para as reuniões dos representantes foi publicado nesta sexta-feira (6) no Diário Oficial da União.
O grupo será coordenado pelo representante do Ministério da Saúde e contará com a participação dos ministérios dos Direitos Humanos e da Cidadania, da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, da Igualdade Racial, do Planejamento e Orçamento, e dos Povos Indígenas.
O trabalho terá duração de 120 dias, com reuniões mensais e a elaboração de um cronograma de atividades. Ao final desse período, será produzido um relatório a ser encaminhado aos ministros dos órgãos participantes, bem como o planejamento das atividades.
Segundo informações do Ministério da Saúde, após a retomada do programa no início do ano, quase 2 mil municípios foram atendidos, sendo 45% de regiões de vulnerabilidade social. A expectativa é que até o final de 2023, 28 mil profissionais estejam prestando atendimento em todo o país.
Local de atuação
O Sistema de Gerenciamento de Programas (SGP) está aberto, até hoje (6), para receber a escolha do local de atuação pelos profissionais selecionados nos últimos processos seletivos, dos ciclos 33 e 34 do Mais Médicos.