A sema/gdf teve a oportunidade de conhecer de perto as intervenções locais, obtendo um aprofundamento técnico do uso de soluções baseadas na natureza como alternativas para despoluir córregos e riachos a partir de uma visita guiada pelo projeto-piloto jardins filtrantes.
A convite da Agência Recife para Inovação e Estratégia (ARIES), a Secretaria do Meio Ambiente do Distrito Federal (SEMA/GDF) concluiu, nesta sexta-feira (21/7), visita de intercâmbio, no Recife/PE, para conhecimento dos Jardins Filtrantes, uma tecnologia sustentável, implementada pelo Projeto CiTinova que contribui no processo de despoluição de rios e córregos.
Os Jardins Filtrantes, assim como os outros projetos-pilotos apoiados pelo CITinova em Recife e Brasília, servirão de modelo a serem replicados em larga escala por gestores públicos de todo o país. O secretário de Meio Ambiente e Proteção Animal do DF, Gutemberg Gomes, elogiou a experiência. “A troca de saberes e a escuta é um farol para a gestão pública”, afirmou, durante reunião na Prefeitura da Cidade do Recife.
Além do secretário, também estavam presentes a subsecretária de Assuntos Estratégicos (SUEST/SEMA/DF), Suzzie Valladares; a coordenadora executiva do Projeto CITinova/SEMA/GDF, Nazaré Soares; o assessor especial da Secretaria Executiva – SEMA/GDF, Leonel Generoso; e o diretor de Recursos Hídricos/SEMA/DF, Diogo Garcia. A agenda conduzida pela equipe técnica da ARIES contou com reuniões com a equipe da Vice-prefeita Isabella de Roldão, a equipe do Instituto da Cidade Pelópidas Silveira (ICPS), Projeto Parque Capibaribe.
Jardins Filtrantes
Jardins filtrantes instalados no Parque do Caiara, na zona oeste do Recife, em Pernambuco, estão despoluindo cerca de 360 mil litros de água por dia do riacho do Cavouco, que nasce dentro da universidade federal do estado e desagua no rio Capibaribe, que banha a capital.
Trata-se de um projeto-piloto implantado pela Agência Recife para Inovação e Estratégia (ARIES), graças à cooperação internacional CITInova, coordenada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. A diretora da Agência ARIES, Mariana Pontes, aponta que estações de monitoramento da qualidade da água serão instaladas na entrada e na saída do sistema filtrante. Ela espera que o projeto sustentável reduza entre 90% e 95% a poluição do riacho, que vem, sobretudo do esgoto.