O artista, além de ter criado algumas das naves clássicas da série Star Wars, também trabalhou em outros clássicos de ficção-científica
Colin Cantwell, artista conceitual e criador da icônica Estrela da Morte, morreu neste sábado (21/5) em sua casa no Colorado (EUA), aos 90 anos. A informação foi confirmada por sua companheira, Sierra Dall.
Nascido em São Francisco (EUA) em 1932, Colin foi diagnosticado com tuberculose e deslocamento parcial da retina quando criança. O tratamento era ficar confinado num quarto escuro com um colete pesado no peito para evitar tosse. Em entrevista postada no Reddit em 2016, Colin afirmou que após ficar quase dois anos da infância confinado nesse quarto escuro, “nada mais poderia me parar depois disso”.
O interesse de Colin pelo espaço surgiu nos livros que leu durante a infância e no trabalho em uma biblioteca pública. Na vida adulta, se tornou especialista em animação, sendo o primeiro graduado em animação da Universidade da Califórnia – curso que surgiu após sua sugestão.
Trabalhou na NASA, a agência espacial norte-americana, em programas educacionais para o público geral sobre os desenvolvimentos recentes da exploração espacial.
O artista participou da criação das cenas espaciais do filme “2001: Uma Odisséia no Espaço” (1968) . Também trabalhou em outros filmes com temática espacial, como “Contatos Imediatos de Terceiro Grau” (1977) e “Jogos de Guerra” (1983). Recentemente, publicou dois romances de ficção-científica, CoreFires 1 (2016) e CoreFires 2 (2018).
Na última postagem no perfil de Colin no Instagram, Sierra Dall, sua companheira há 24 anos, disse que teve a sorte de poder passar esse tempo todo “com esse homem incrível”.
“Viajamos pelo mundo juntos e fizemos muitos amigos maravilhosos. Vou tentar preservar seu legado da melhor maneira possível”, disse Sierra.(CB)