Quatro cargos da carreira de Assistência à Educação tiveram a troca de denominação aprovada nesta terça-feira (12/4) durante sessão na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). Foi aprovada também a exigência de níveis de escolaridade mínimos para cada uma das funções.
As carreiras que mudaram a nomenclatura são a de técnico de gestão educacional, analista de gestão educacional, monitor de gestão educacional e agente de gestão educacional. Agora, respectivamente, eles são chamados de analista técnico em gestão educacional, especialista em gestão educacional, monitor em gestão educacional e agente em gestão educacional.
Para os cargos de analista e monitor passa a ser obrigatório que o aprovado para a função tenha diploma de curso superior. Já os agentes, precisam ter ensino médio completo.
A mudança é importante para as categorias porque, assim, equiparam a nomenclatura a outros cargos da administração distrital, o que é considerado o início da busca pela recomposição salarial desses agentes escolares.
Tramitaram juntos projetos do deputado João Cardoso (Avante) e do Governo do Distrito Federal (GDF), que foram aprovados com nenhum voto contrário nos dois turnos.
Dezenas de servidores compareceram à galeria e comemoraram a aprovação.
Segundo Antonio Pereira de Jesus, chefe da Unidade de Administração Geral da Coordenação de Ensino de Taguatinga, a defasagem salarial já vem de muitos anos. “Muita gente enxerga o ensino só como o professor e nós ficamos no meio termo. Esse agora é o primeiro passo para a nossa valorização”, diz.
“Com a exigência de escolaridade, a nossa remuneração também deve aumentar. A partir de novembro, vamos atrás disso”, destaca Antonio.