Hermansson esnoba favoritismo de Strickland em luta no UFC: “Não entendo, mas não me incomoda”

O lutador sueco de 33 anos, dono de um cartel com 22 vitórias e seis derrotas, fez seu camp na Noruega, onde treina na Frontline Academy Oslo. Lá, ele fez um treino diferente, onde pediu para que companheiros o provocassem, esperando que isso acontecerá com o provocador adversário americano.

– Sim, fiz isso mesmo, pedi a meus parceiros de sparring para falarem m*** para mim durante o sparring. Isso foi divertido! Estou visualizando, pensando que ele vai fazer isso. Se ele não falar, também não vai ser um problema, mas estou preparado. Levei isso em conta e tenho certeza de que vai ser irritante. Isso aumenta o desafio de focar enquanto alguém está falando contra você – disse o lutador, que revelou que realmente isso não é uma postura que compartilhe.

– Não falo. Mas vamos ver, talvez responda! (risos) Veremos (…). Só uma vez (falei), bem no início da minha carreira, quando teve um cara que falou alguma coisa para mim quando fomos para o chão, foi algo tipo “agora vou te matar”. E logo depois o peguei numa finalização (risos).

Hermansson não escondeu o que precisa fazer para ficar em vantagem no octógono. Strickland vai buscar sua sexta vitória seguida no UFC, tendo batido Uriah Hall em sua última aparição no cage, em julho de 2021.

– Acho que preciso ser o lutador mais veloz. Preciso fazer tudo que ele não estiver esperando. Se ele achar que vou derrubá-lo, vou socá-lo; se ele achar que vou golpeá-lo, vou derrubá-lo. Tenho que ser imprevisível. Tenho que ser mais rápido, me mover melhor, ser mais preciso que ele. Esta é minha estratégia (…). Acho que é muito importante que ele não tenha a chance de controlar o octógono. Se ele consegue emplacar seu ritmo na luta, é quando ele se sai melhor. Mas ao mesmo tempo, ele fica muito confortável apenas parando ali e saindo na porrada. Acho que você tem que ser inteligente com como enfrentá-lo, com um pouco de movimento, e quando tiver uma oportunidade real, boom, pressione ele.

– Não entendo (por quê sou a zebra), mas não me incomoda. Por toda a minha carreira, às vezes sou o favorito, às vezes sou o azarão. Isso não afetou meus resultados antes e não vai afetar agora. Minha missão ainda é a mesma (…) Sim, você pensa (em provar aos críticos que estão errados), mas ao mesmo tempo minha motivação sempre está lá em cima, acho que não dá para ser maior. Meus objetivos são muito altos e sempre vou dar tudo. Acho que não dá para ficar mais motivado que isso – concluiu.(Ge)