País registra recorde de trabalhadores ocupados e com carteira assinada; rendimento médio chega a R$ 3.484
A taxa de desemprego no trimestre encerrado em julho caiu para 5,6%, a menor desde o início da série histórica em 2012, segundo dados divulgados pelo IBGE nesta terça-feira (17). No trimestre anterior, o índice estava em 5,8%.
O número de desocupados ficou em 6,118 milhões de pessoas, o menor desde 2013, enquanto o contingente de trabalhadores ocupados atingiu 102,4 milhões, novo recorde. O total de empregados com carteira assinada também chegou ao maior nível já registrado: 39,1 milhões.
Com isso, o nível de ocupação manteve-se em 58,8%, também o maior da série. Para o analista William Kratochwill, os dados confirmam a força do mercado de trabalho:
“O mercado se mostra aquecido, resiliente, com características de expansão. O estoque de pessoas fora da força de trabalho vem diminuindo.”
Entre os setores que puxaram a criação de vagas estão:
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administração pública, saúde, educação e serviços sociais (+522 mil);
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atividades financeiras, profissionais e administrativas (+260 mil);
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agropecuária e pesca (+206 mil).
A taxa de informalidade ficou em 37,8%, a segunda menor já registrada. Ainda assim, o número de trabalhadores sem vínculo formal alcançou 38,8 milhões.
No trimestre, o rendimento médio real foi de R$ 3.484, praticamente estável em relação ao período anterior, mas o maior para meses de julho. A massa de rendimentos somou R$ 352,3 bilhões, crescimento de 2,5% frente ao segundo trimestre.
A divulgação dos dados foi adiada em 18 dias por problemas técnicos, sendo originalmente prevista para 29 de agosto.
