Ministério da Saúde inicia envio de alertas via WhatsApp para usuários do SUS

© Elza Fiuza/ Agência Brasil

 

Mensagens serão enviadas para lembrar sobre tratamentos contínuos, como hipertensão, e incentivar a retirada de medicamentos na Farmácia Popular

O Ministério da Saúde começou nesta semana o envio de mensagens informativas para usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), por meio do WhatsApp, caixa postal e aplicativo Gov.br. A medida tem como foco reforçar a adesão a tratamentos contínuos, como os oferecidos pelo programa Farmácia Popular.

O primeiro grupo a receber as mensagens será formado por cerca de 270 mil pessoas com hipertensão que, nos últimos 12 meses, realizaram apenas três retiradas de medicamentos. Segundo a pasta, o envio será um teste para avaliar a efetividade da ação, que deve alcançar, futuramente, até 3,5 milhões de brasileiros em situações semelhantes.

“O objetivo da ação é alertar os cidadãos da importância de não interromper tratamentos que incluem medicamentos de uso contínuo”, informou o ministério em nota.

Além da hipertensão, o cronograma de envios também incluirá lembretes sobre a retirada de medicamentos para diabetes, campanhas de vacinação e agendamento de consultas médicas com especialistas.

Segurança e privacidade

Para garantir a autenticidade das mensagens recebidas no WhatsApp, o Ministério da Saúde orienta que os cidadãos verifiquem a presença do selo azul de verificação da Meta ao lado do nome do perfil — sinal de que a conta é oficial e autenticada pela plataforma.

O usuário também poderá conferir as mensagens na caixa de entrada do aplicativo Gov.br ou no banner informativo do site oficial do Ministério da Saúde.

Segundo o comunicado, todas as mensagens incluirão uma pergunta inicial, permitindo que o cidadão escolha se deseja continuar recebendo comunicações do ministério.

A medida reforça a estratégia do governo federal de usar a tecnologia para aproximar os serviços de saúde da população, promovendo acompanhamento mais ativo e prevenção de complicações por falta de continuidade em tratamentos essenciais.