DF garante Passe Livre para mulheres com medida protetiva e em acolhimento

Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília

 

Anúncio de Ibaneis Rocha visa facilitar acesso a serviços públicos e garantir continuidade no atendimento a vítimas de violência

 

 

Mulheres com medida protetiva ou em situação de acolhimento no Distrito Federal terão direito ao Passe Livre no transporte público. O benefício foi anunciado pelo governador Ibaneis Rocha nesta terça-feira (6), durante a inauguração do Centro de Referência da Mulher Brasileira, no Recanto das Emas. A medida busca garantir o acesso facilitado dessas mulheres aos serviços da Secretaria da Mulher e às Casas da Mulher Brasileira, especialmente em momentos de maior vulnerabilidade.

“Determinei que todas as mulheres cadastradas com medidas protetivas, que precisarem do acolhimento da Secretaria da Mulher e das casas da Mulher Brasileira, terão direito ao Passe Livre”, afirmou o governador. “É uma forma de garantir que essas mulheres possam acessar os serviços em um momento que pode ser de reconstrução de suas vidas.”

Além do transporte gratuito, o governo pretende fortalecer a articulação entre os serviços de acolhimento, ampliando a proteção, o acesso a benefícios como aluguel social e a autonomia das vítimas por meio da inclusão no mercado de trabalho.

Ibaneis também destacou o papel da bancada federal na viabilização das obras para atendimento às mulheres, ressaltando que, quando os recursos federais foram insuficientes, o GDF cobriu com orçamento próprio. A meta, segundo ele, é levar uma unidade da Casa da Mulher Brasileira para cada uma das 35 regiões administrativas do DF.

A vice-governadora Celina Leão elogiou a iniciativa, classificando-a como fundamental. “É mais um passo que damos para proteger as nossas mulheres, que precisam contar com o apoio do poder público para saírem de situações de violência”, afirmou.

O secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves, enfatizou a importância da mobilidade gratuita para que as vítimas possam acessar serviços de saúde, segurança e assistência social. Já a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, afirmou que a medida responde a uma demanda prática das assistidas. Segundo ela, muitas mulheres abandonavam os atendimentos por não terem como arcar com o custo das passagens. “Agora elas poderão concluir os tratamentos de forma adequada”, destacou.