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Nova ministra destaca compromisso com a proteção e o respeito às mulheres nos 5.572 municípios brasileiros
A assistente social Márcia Lopes tomou posse nesta segunda-feira (5) como nova ministra das Mulheres, em substituição a Cida Gonçalves. Durante a cerimônia de transição na sede do ministério, em Brasília, Márcia destacou que sua principal missão é ampliar a escuta e o acolhimento das mulheres em todo o país, conforme solicitado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
“Ele [o presidente] disse que quer ver as mulheres mais contentes, mais protegidas. Que, em cada um dos 5.572 municípios, elas se sintam respeitadas, acolhidas e escutadas”, afirmou Márcia, que retorna ao primeiro escalão do governo federal, após passagem pela gestão petista anterior.
Um dos focos da nova gestão será a 5ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, marcada para ocorrer entre 16 e 19 de setembro. Segundo a ministra, a intenção é promover etapas municipais e estaduais da conferência, como forma de ouvir as reais necessidades da população feminina: “Esse é o momento da gente se olhar cara a cara e dizer: o que vocês, mulheres, querem desse país?”, declarou.
Márcia Lopes também frisou que o ministério não executa diretamente políticas públicas, mas atua em articulação interministerial com pastas como Saúde, Educação, Trabalho e Emprego, além de diálogo com estados e municípios.
Ao se despedir do cargo, Cida Gonçalves negou que sua saída tenha sido motivada por conflitos internos e destacou que a decisão foi construída em comum acordo com o presidente. “É uma troca necessária, com energia nova. Vou voltar para o meu lugar de origem, que é o movimento de mulheres”, afirmou.
A troca no comando do Ministério das Mulheres é a 12ª mudança ministerial do governo Lula desde o início do terceiro mandato. Na última sexta-feira (2), o presidente já havia promovido outra substituição, no Ministério da Previdência, em meio a investigações de fraudes no INSS.
