
A Procuradoria-Geral da República (PGR) enviou parecer ao Supremo Tribunal Federal (STF) pela manutenção da prisão preventiva do delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, acusado de planejar e ordenar a morte da vereadora Marielle Franco, assassinada em março de 2018 junto com seu motorista, Anderson Gomes.
A manifestação foi enviada ao STF nessa segunda-feira (31) e destaca que “não há dúvidas” sobre a necessidade de manter a prisão. Agora, caberá ao ministro Alexandre de Moraes analisar os argumentos da acusação e da defesa antes de tomar uma decisão.
A defesa argumenta o prazo excessivo da prisão preventiva, mas a PGR sustenta que há elementos suficientes para sua manutenção. Entre os pontos destacados pelo órgão está o testemunho do ex-policial Ronnie Lessa, que confessou participação no crime e afirmou que Barbosa teve um papel crucial na execução.
Além disso, a PGR aponta que Barbosa, ao assumir o comando da Polícia Civil do Rio, nomeou um delegado de sua confiança para conduzir a investigação do assassinato de Marielle, o que teria comprometido as apurações.
O STF decidirá sobre o pedido da defesa, enquanto o caso continua sendo investigado para esclarecer todas as circunstâncias do crime.