Tarifa extra cai de R$ 7,877 para R$ 1,885 por 100 kWh, após dois meses no patamar mais alto
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que a bandeira tarifária para novembro será amarela, resultando em uma cobrança adicional de R$ 1,885 para cada 100 kWh consumidos. A decisão, tomada após dois meses de tarifa vermelha no patamar 2 — o mais alto, com acréscimo de R$ 7,877 —, reflete melhorias nas condições de geração de energia no Brasil. Desde agosto de 2021, a bandeira tarifária não alcançava valores tão elevados.
A Aneel explicou que, embora a geração tenha melhorado, a previsão de chuvas e vazões nas regiões das hidrelétricas segue abaixo da média, o que exige o acionamento da bandeira amarela para cobrir os custos com a geração termelétrica necessária para atender à demanda. Em 2022, uma sequência de bandeiras verdes, sem custos adicionais, foi interrompida em julho deste ano pela bandeira amarela. O agravamento das secas e o calor intenso levaram à bandeira vermelha patamar 2 em outubro.
Criadas em 2015, as bandeiras tarifárias da Aneel refletem o custo de geração de energia. A bandeira verde não adiciona nenhum custo, enquanto as bandeiras amarela e vermelha acarretam acréscimos de R$ 1,885 e R$ 4,463 (patamar 1), até o valor máximo de R$ 7,877 (patamar 2), por 100 kWh consumidos. Entre setembro de 2021 e abril de 2022, vigorou uma tarifa adicional de escassez hídrica de R$ 14,20, dada a crise hídrica.
As bandeiras tarifárias oferecem ao consumidor a oportunidade de adaptar seu consumo de acordo com os custos de energia, promovendo uma economia de energia em momentos de alta de preços, conforme destaca a Aneel.
