Setor de serviços recua 0,4% em agosto após dois meses de alta, aponta IBGE

© Marcello Casal JrAgência Brasi

 

Queda foi influenciada pelos setores de informação, comunicação e transportes; atividades turísticas se mantiveram estáveis

 

 

O setor de serviços no Brasil registrou uma retração de 0,4% em agosto de 2024 em relação ao mês anterior, após dois meses de crescimento, de acordo com a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) divulgada nesta sexta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O setor havia crescido 1,4% em junho e 0,2% em julho.

Na comparação com agosto de 2023, o setor de serviços apresentou um aumento de 1,7%. Já no acumulado do ano, o crescimento foi de 2,7%, e no acumulado dos últimos 12 meses, o avanço foi de 1,9%.

A queda de agosto foi puxada por resultados negativos em duas das cinco atividades analisadas pela pesquisa: o setor de informação e comunicação, que recuou 1% após uma alta de 3,7% em julho, e o de transportes, que teve sua segunda retração consecutiva, com uma queda de 0,4%, acumulando perda de 2% nos últimos dois meses.

Atividades que cresceram e estabilidade

Por outro lado, algumas áreas do setor de serviços apresentaram expansão em agosto. “Outros serviços” cresceram 1,4%, enquanto os serviços prestados às famílias tiveram um aumento de 0,8%. Já os serviços profissionais, administrativos e complementares mantiveram-se estáveis no mês.

O segmento de atividades turísticas, analisado de maneira separada na pesquisa do IBGE, permaneceu estável em agosto, após ter registrado queda de 0,8% em julho.

Receita nominal e comparações anuais

A receita nominal do setor de serviços, que é uma métrica do valor das vendas antes de descontada a inflação, variou positivamente em 0,1% em relação a julho e apresentou crescimento de 7,5% na comparação com agosto do ano passado. No acumulado de 2024, a receita nominal também aumentou 7,5%, e no acumulado dos últimos 12 meses, registrou alta de 6,7%.