
Durante uma aula magna na Faculdade Nacional de Direito da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) nesta sexta-feira (6), o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, ressaltou a profunda desigualdade social que prevalece no Brasil. Ele alertou para a necessidade urgente de enfrentar a pobreza extrema e as desigualdades injustas que alimentam ideologias autoritárias.
Barroso destacou que a preservação da democracia requer justiça para todos e expressou preocupação sobre o surgimento de um populismo autoritário antipluralista e anticonstitucional no mundo e no Brasil. Ele enfatizou que, em uma democracia, deve haver espaço para todas as visões e ideias, promovendo o respeito e a consideração mútua, mesmo em meio a diferenças de opinião.
O ministro defendeu a necessidade de uma abordagem ética e regulamentar diante da revolução digital e da inteligência artificial. Barroso enfatizou que a regulamentação das plataformas digitais é crucial para garantir a justiça tributária, proteger direitos autorais, preservar a privacidade e combater comportamentos antissociais na internet.
Além disso, ele ressaltou a importância de abordar as mudanças climáticas e a necessidade de preservar a Amazônia, considerando o papel vital que a região desempenha na preservação global. O presidente do STF enfatizou que o Brasil deve liderar esforços para preservar a Amazônia, adotando práticas sustentáveis e impulsionando a bioeconomia.