O Supremo Tribunal Federal (STF) deu início, nesta terça-feira (4), à última etapa da reconstrução da sua sede, que foi alvo de atos de depredação em 8 de janeiro. A Corte iniciou a troca completa do carpete do plenário, com previsão de conclusão antes do retorno das sessões presenciais dos ministros em 1° de agosto. O serviço tem custo estimado em R$ 308 mil.
A maior parte da reforma do plenário foi finalizada em 1° de fevereiro, quando os ministros realizaram a primeira sessão de julgamento após os atos de vandalismo. No entanto, a troca do carpete não pôde ser concluída de imediato, uma vez que era necessário encomendar a metragem de acordo com as especificações originais.
Além do carpete, outras partes do plenário foram danificadas pelos criminosos, incluindo cadeiras, bancadas, vidros, obras de arte e sistemas de segurança eletrônica e de combate a incêndio. O valor total dos prejuízos causados pelos atos de depredação no STF, segundo levantamento realizado pela Advocacia-Geral da União (AGU), é de aproximadamente R$ 11 milhões. Somando-se os danos ocorridos no Congresso e no Palácio do Planalto, o prejuízo total chega a R$ 22 milhões.
Diante disso, a AGU já tomou medidas para cobrar a dívida dos responsáveis pelos atos de vandalismo, acionando o Judiciário para que os envolvidos sejam responsabilizados financeiramente pelo prejuízo causado ao patrimônio público.
Com a conclusão da troca do carpete do plenário, o STF encerra a fase de reconstrução da sua sede, buscando restaurar a integridade e a dignidade do espaço que representa a mais alta instância do Poder Judiciário brasileiro.
