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Presidente atrai dirigente do PSD para o posto de líder do governo no Senado; petista se aproxima de ala da Rede para impedir apoio da sigla a Ciro
Os dois principais nomes da corrida eleitoral deste ano pela Presidência da República iniciaram movimentos para dividir partidos que, até aqui, tentavam se manter fora da polarização estabelecida entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Lula (PT).
O time de Jair Bolsonaro conseguiu atrair para o posto de líder do governo no Senado um dirigente do PSD em Minas Gerais. Alexandre da Silveira, que vai assumir uma cadeira no Senado na vaga de Antônio Anastasia, indicado ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), será o defensor da agenda de Bolsonaro na Casa. Ele é muito próximo do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Ao elevá-lo ao posto, o Planalto tenta não só estabelecer pontes com Pacheco, como também frear o movimento de aproximação do PSD com o PT. O ex-presidente Lula tem trabalhado muito para atrair o partido do ex-prefeito Gilberto Kassab.
O petista, por sua vez, não assiste à movimentação inerte. Ele se aproxima de uma ala da Rede que é afeita à sua candidatura, na tentativa de impedir que a sigla apoie formalmente a campanha de Ciro Gomes (PDT).
Todos esses movimentos e os bastidores das principais pré-candidaturas ao Planalto foram tema do episódio desta sexta-feira do podcast Horário de Brasília.
Daniela Lima e Renata Agostini também falaram sobre o lançamento nesta sexta do novo slogan de Ciro Gomes e da indicação de Rodrigo Maia para a coordenação do programa de governo de João Doria (PSDB).
Maia antecipou ao podcast que convidará Marcelo Garcia, quadro que foi responsável pela política de assistência social no governo Fernando Henrique Cardoso, a colaborar com o programa.
Com informações da CNN
