Ciro alega perseguição do estado policialesco que Bolsonaro impingiu ao Brasil

 

 

O pré-candidato a presidente disse que não pode “aceitar passivamente ser tratado como um subcidadão abaixo da lei” e que “ninguém vai calar a minha voz”

 

Por rede social, o  ex-governador do Ceará e pré-candidato a presidente da República Ciro Gomes (PDT) se posicionou, nesta quarta-feira (15), sobre suspeita de participar de esquema de corrupção que “o braço do estado policialesco de Bolsonaro” se levantou novamente contra ele.

Para ele, trata-se de tentativa de tentar macular a já pré-campanha como candidato a presidente.

“Não tenho dúvida de que esta ação tão tardia e despropositada tem o objetivo claro de tentar criar danos à minha pré-candidatura à Presidência da República”, escreveu o pré-candidato ao Palácio do Planalto.

Estado policialesco

Ciro e o irmão, o senador Cid Gomes (PDT), são alvos de operação da Polícia Federal (PF) que apura o pagamento de propina em obras no estádio Castelão, em Fortaleza (CE), entre 2010 e 2013.

“Até esta manhã eu imaginava que vivíamos, mesmo com todas imperfeições, em um pais democrático. Mas depois de a Policia Federal subordinada a Bolsonaro, com ordem judicial abusiva de busca e apreensão, ter vindo à minha casa, não tenho mais dúvida de que Bolsonaro transformou o Brasil num Estado Policial que se oculta sob falsa capa de legalidade”, escreveu Ciro nas redes sociais.

Ciro ainda declarou que nunca se sentiu um cidadão acima da lei, “mas não posso aceitar passivamente ser tratado como um subcidadão abaixo da lei”. “Ninguém vai calar a minha voz”, acrescentou o ex-governador do Ceará.