Caixa paga parcela de outubro do Bolsa Família a beneficiários com NIS final 9

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Valor médio do benefício sobe para R$ 683,42; programa atende quase 19 milhões de famílias em todo o país


A Caixa Econômica Federal realiza nesta quinta-feira (30) o pagamento da parcela de outubro do Bolsa Família para os beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 9. O valor mínimo do benefício é de R$ 600, mas, com os adicionais previstos, o valor médio chega a R$ 683,42, segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social (MDS).

Neste mês, o programa de transferência de renda do Governo Federal alcançará 18,91 milhões de famílias, totalizando R$ 12,88 bilhões em repasses. Além do benefício básico, há o pagamento de três adicionais: o Benefício Variável Familiar Nutriz, que destina R$ 50 por seis meses a mães de bebês de até seis meses; um acréscimo de R$ 50 a gestantes e nutrizes; R$ 50 por filho de 7 a 18 anos; e R$ 150 por criança de até 6 anos.

O calendário de pagamentos segue o modelo tradicional do programa, ocorrendo nos últimos dez dias úteis de cada mês. Informações sobre as datas, valores e composição das parcelas podem ser consultadas pelo aplicativo Caixa Tem.

Neste ciclo, beneficiários de 39 cidades receberam o pagamento de forma antecipada, no dia 20 de outubro, independentemente do número do NIS. A medida foi adotada para atender municípios afetados por secas e chuvas intensas, além de comunidades indígenas em situação de vulnerabilidade, localizados no Acre, Amazonas, Paraná, Piauí, Roraima e Sergipe. A lista completa está disponível no site do MDS.

Desde o ano passado, o Bolsa Família deixou de descontar o Seguro Defeso, conforme determina a Lei nº 14.601/2023, que restabeleceu o programa. O Seguro Defeso é um benefício voltado a pescadores artesanais impedidos de trabalhar durante o período de reprodução dos peixes (piracema).

Em outubro, cerca de 1,89 milhão de famílias permanecem na chamada regra de proteção, que garante 50% do valor do benefício por até um ano para famílias que conseguem emprego e aumentam a renda, desde que cada integrante receba até meio salário mínimo. A nova regra, implementada em junho, reduziu o prazo de dois para um ano — mas só se aplica às famílias que ingressaram após essa data.