Games x política: ideologias e crises começam a ser levadas para as telas

Imagem conceitual do game Far Cry 6, estrelado por Giancarlo Esposito Divulgação

 

Jogo Far Cry 6, lançado mundialmente nesta quinta, leva o jogador a uma versão fictícia de Cuba. Será que o público está pronto para games mais realistas?

 

 

A questão “videogames e política devem se misturar?” costuma causar discussões inflamadas nas redes sociais. De um lado, há quem defenda que jogos eletrônicos devem ser uma forma de entretenimento escapista, e não mais do que isso. Do outro, jogadores com inclinações progressistas clamam por mais títulos com temáticas realistas e posicionamentos ideológicos.

Lançado mundialmente nesta quinta-feira (7), o jogo Far Cry 6 parece se estabelecer exatamente no centro desse debate. Desenvolvido por múltiplos estúdios da empresa francesa Ubisoft, o jogo de tiro em primeira pessoa se utiliza de inspirações reais para seu enredo, que apresenta um embate entre um ditador fascista e guerrilhas civis na fictícia Yara, uma ilha caribenha inspirada em Cuba.

A franquia Far Cry vendeu mais de 50 milhões de unidades desde seu primeiro game, de 2004. O game mais vendido foi Far Cry 5, com 25 milhões de unidades. De acordo com a NewZoo, a indústria global de games deve movimentar US$ 175,8 bilhões em 2021. Far Cry 6 está sendo lançado para PS4, PS5, Xbox One e Series X e PC.