
Simone Tebet e Rui Costa destacam crescimento econômico, geração de empregos e políticas sociais como evidências de avanço no país
Durante a inauguração de uma fábrica de celulose em Mato Grosso do Sul, nesta quinta-feira (5), os ministros Simone Tebet (Planejamento) e Rui Costa (Casa Civil) criticaram duramente a avaliação negativa do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva por parte de agentes do mercado financeiro. Ambos destacaram resultados positivos obtidos na economia e em áreas sociais, como a redução da evasão escolar e a geração de empregos, para questionar o julgamento atribuído ao governo.
“Jogar contra o país”
A ministra Simone Tebet classificou a avaliação do mercado como desproporcional e tendenciosa.
“Eu não posso acreditar que, com um governo tão bem avaliado como este, o tal do mercado o avalie em 90% como ruim. Isso não é imparcialidade. É jogar contra o país. E quem joga contra o país quer ajudar a afundar o país”, disse Tebet.
Rui Costa seguiu a mesma linha, ironizando os prognósticos pessimistas de analistas financeiros.
“Aqueles que torcem contra o Brasil diziam que, no ano passado, íamos crescer 1%. Crescemos 3,3%. Esses mesmos pessimistas diziam que o Brasil ia crescer 1,5% [em 2024], mas o Brasil vai fechar o ano crescendo 3,5%.”
Indicadores econômicos e sociais
Os ministros ressaltaram avanços recentes, como:
- Crescimento econômico acima das expectativas, com um aumento de 3,3% em 2023.
- A menor taxa de desemprego e a maior taxa de ocupação da história.
- Expansão de 15% no crédito para pessoas físicas e aumento de 13% na massa salarial, que atingiu o maior patamar já registrado.
Além disso, políticas sociais foram apontadas como fundamentais para reduzir a evasão escolar e ampliar as oportunidades no país.
Lula responde com ironia
Em tom bem-humorado, o presidente Lula comentou a pesquisa que apontou que 90% dos agentes de mercado da região da Faria Lima desaprovam seu governo.
“Nas eleições, eles eram 100% contra o meu governo. Portanto, cresci e já ganhei 10% deles”, brincou Lula.
A fala reflete a estratégia do governo de focar nos resultados econômicos e sociais para confrontar as críticas e reforçar sua legitimidade diante do mercado e da população.