“Atletas de fim de semana” podem obter os mesmos benefícios que quem treina regularmente, aponta estudo

Foto: José André / Sesc-DFNo último sábado (16), durante a reinauguração da piscina do Sesc Milton Carlos, a unidade no Guará foi palco do emocionante projeto Sesc + Natação, etapa de 3 horas nadando. Mais de 200 atletas participaram desta empolgante atividade. A equipe vencedora veio de Taguatinga Norte, seguida pela equipe da 913 Sul/504 Sul em segundo lugar e, em terceiro lugar, a equipe de Taguatinga Sul.

 

Pesquisa revela que pessoas que treinam apenas nos finais de semana estão protegidas contra mais de 260 doenças, incluindo hipertensão e diabetes, assim como aquelas que praticam exercícios durante a semana

 

 

Um estudo publicado nesta quinta-feira (26) na revista Circulation, liderado por pesquisadores do Massachusetts General Hospital, nos Estados Unidos, mostrou que pessoas que se exercitam apenas nos finais de semana, os chamados “atletas de fim de semana”, podem colher os mesmos benefícios de saúde que aqueles que distribuem os treinos ao longo da semana. A pesquisa analisou 89.573 participantes do UK Biobank, um grande banco de dados de saúde do Reino Unido.

Utilizando acelerômetros de pulso para medir a atividade física dos participantes, o estudo descobriu que tanto os “guerreiros de fim de semana” quanto aqueles que praticam exercícios de forma regular têm uma redução significativa no risco de desenvolver mais de 200 doenças, incluindo hipertensão (redução de 23% e 28%, respectivamente) e diabetes (43% e 46%). Segundo os pesquisadores, a prática de 150 minutos de atividade física semanal, recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), é igualmente eficaz, independentemente de ser concentrada em dois dias ou distribuída ao longo da semana.

O estudo abre caminho para novas formas de incentivo à prática de atividades físicas, mostrando que é possível obter os benefícios da atividade física mesmo com uma rotina intensa. “As descobertas indicam que padrões flexíveis de exercícios podem ser igualmente eficazes para a saúde pública”, afirmou Shaan Khurshid, coautor do estudo.