Por Fernando Jordão, da Agência Brasília | Edição: Carolina Caraballo
Alunos do Curso de Plano de Gestão de Crise de Segurança das Cidades, promovido por uma parceria entre a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) e o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), participam, nesta quinta-feira (19), às 21h, de uma simulação de assalto a uma empresa de transporte de valores, no SIA.
A ação faz parte do curso, que começou na última segunda-feira (16) e tem como objetivo qualificar os agentes das forças da capital, a fim de que os profissionais possam estar preparados para lidar com situação de possíveis invasões à cidade, que resultam em assalto a instituições bancárias, ataques a estruturas públicas e movimentos de fuga em presídios. Cabe ressaltar que a preparação é preventiva e que o DF não está sob qualquer ameaça.
Há a participação de mais de 100 alunos no curso, entre integrantes das forças de segurança distritais e federais, servidores de órgãos e secretarias do Governo do Distrito Federal (GDF) – como Departamento de Trânsito (Detran), Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob) e Companhia Energética de Brasília (CEB) –, e funcionários de instituições bancárias e de transporte de valores.
Durante a simulação nesta quinta, a população pode ouvir barulhos de explosões e tiros. Tudo, porém, em ambiente controlado. Também haverá interdição do trânsito nas imediações.
Preparação
Esta é a terceira edição do Curso de Plano de Gestão de Crise de Segurança Pública. As aulas, que combinam teoria e prática, seguem até a próxima sexta (20), e são divididas em três eixos: promover um canal centralizado e unificado de informações públicas; manter discrição de informações críticas, restritas, reservadas ou sigilosas; e orientar a comunidade em casos de crise correlacionais a ataques coordenados no DF.
No lançamento da atual edição, na última segunda-feira, o secretário de Segurança do DF, Sandro Avelar, destacou a importância da preparação: “A melhor forma de prevenir um eventual problema é estar preparado para esse problema. Embora não haja uma ameaça de fato, a gente tem que estar sempre um passo à frente. E, nesse caso, a gente tem corporações que são absolutamente profissionais, absolutamente competentes e estão sempre se aperfeiçoando”.