Por Agência Brasília* | Edição: Carolina Caraballo
O Posto Central de Objetos Achados e Perdidos (Pcoap) da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) guarda cerca de 4 mil objetos atualmente. Muitas pessoas não resgatam os pertences deixados nas estações ou trens – em junho deste ano, por exemplo, a taxa de devolução foi de 17%. Para facilitar a localização e a busca por parte dos usuários, a companhia implantou uma nova ferramenta, que passa a funcionar nesta segunda-feira (16), por meio do aplicativo Metrô DF.
Disponível para download gratuito pelos sistemas da Apple ou Android, o app agora dispõe de uma área específica para que o usuário possa comunicar a perda de um objeto ou documento, informando a data aproximada e a estação em que ele acredita ter ocorrido a perda, além de uma descrição detalhada do item.
Anualmente, cerca de 8 mil objetos e documentos passam pelo Posto de Achados e Perdidos
Independentemente de a informação estar completamente certa, os colaboradores do Metrô vão procurar no sistema para verificar se há algum objeto cadastrado com características semelhantes. Tão logo a busca seja realizada, o usuário receberá a resposta – o status pode ser atualizado a qualquer momento por notificação pelo aplicativo.
Ao comparecer ao Posto de Achados e Perdidos para efetivar a retirada do item, o usuário deverá apresentar documentação de identificação civil com foto (carteiras de identidade, de motorista, ou de trabalho, entre outras) e fazer a comprovação da propriedade.
“É um grande facilitador que estamos disponibilizando para os nossos usuários, porque eles vão conseguir entrar em contato mais facilmente com o Metrô e nós faremos um cruzamento com os objetos que nós temos. O nosso grande objetivo, de fato, é devolver os pertences das pessoas”, afirma Maria de Lourdes Galvão, metroviária responsável pelo Posto, desde o início do funcionamento.
Anualmente, cerca de 8 mil objetos e documentos passam pelo Posto de Achados e Perdidos. Os itens podem ficar até 180 dias sob a guarda da companhia. Depois disso, conforme previsto em norma, são encaminhados para doação ou reciclagem.
Mais agilidade
O novo sistema foi inteiramente desenvolvido pela assessoria de Tecnologia da Informação do Metrô, a partir de uma demanda da área operacional da companhia. A catalogação dos itens perdidos até então era feita em planilhas, quando o objeto chegava ao Posto de Achados e Perdidos, que funciona na Estação Galeria. Os malotes chegavam das outras estações duas vezes por semana.
“Um objeto perdido podia levar até quatro dias para ser cadastrado, apesar do esforço dos funcionários para agilizar a entrega. Com o novo sistema, o objeto poderá já ser cadastrado, no mesmo dia, na própria estação onde foi encontrado e estará disponível para a busca no sistema”, afirma a gerente de Estações do Metrô-DF, Célia Borges. O novo sistema também terá um painel que permitirá às equipes internas acompanharem a quantidade de objetos perdidos e as respectivas devoluções.
Para ter acesso à nova funcionalidade, os usuários precisam atualizar o aplicativo, caso não optem por atualizações automáticas. Atualmente, 60 mil pessoas baixaram o app, mas a estimativa é que apenas 11% sejam usuários frequentes.
A intenção é que esta nova funcionalidade sirva também para ampliar o uso do app. Desde que foi lançado, o aplicativo já agregou uma série de ferramentas que auxiliam no dia a dia do usuário.
Por meio dele, é possível verificar horários dos trens, informações de serviço como horário de funcionamento e ocorrências que geram interrupção demorada no sistema, além de informações sobre serviços governamentais nas estações, preços de tarifas, recarga de cartões, mapa do Metrô, contatos, regras do sistema, acesso à ouvidoria, notícias e dúvidas frequentes.
*Com informações do Metrô-DF