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Umidade relativa do ar pode cair abaixo de 12%, elevando riscos de incêndios florestais e problemas de saúde
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alertas críticos sobre os riscos associados à baixa umidade do ar em várias regiões do Brasil, com maior intensidade no Centro-Oeste e em parte do Sudeste. A situação é especialmente preocupante na região central do país, incluindo o oeste de Minas Gerais e o noroeste de São Paulo, onde a umidade relativa do ar pode cair para níveis perigosos, abaixo de 12%.
Segundo o Inmet, essa condição aumenta significativamente o risco de incêndios florestais e traz potenciais problemas de saúde, como doenças pulmonares, dores de cabeça, ressecamento da pele, e desconforto nos olhos, boca e nariz. As áreas mais afetadas incluem o Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, além de cidades paulistas como São José do Rio Preto, Ribeirão Preto e Araçatuba, e regiões do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, em Minas Gerais.
Para mitigar os efeitos da baixa umidade, o Inmet recomenda que as pessoas nas áreas afetadas aumentem a ingestão de líquidos, evitem bebidas diuréticas como café e álcool, e reduzam atividades físicas e exposição ao sol nas horas mais quentes do dia. Também é sugerido o uso de hidratantes e a umidificação dos ambientes.
Além do alerta de “grande perigo”, o Inmet divulgou um aviso de “perigo potencial” para uma área mais ampla, onde a umidade relativa do ar deverá variar entre 20% e 30%. Este alerta abrange não apenas o Centro-Oeste e Sudeste, mas também o Sul do país e o oeste do Nordeste, incluindo estados como Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Bahia, Maranhão, Piauí e Ceará.
As autoridades recomendam que a população fique atenta às orientações e tome as devidas precauções para evitar complicações decorrentes dessa condição climática adversa.
