
Presidente da República em exercício destaca impacto positivo durante discurso em evento da indústria química em São Paulo
O presidente da República em exercício e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio, Geraldo Alckmin, afirmou hoje que a reforma tributária em andamento pode impulsionar o crescimento da economia brasileira em 12% ao longo de cerca de 15 anos. Durante a abertura do 28º Encontro Anual da Indústria Química (ENAIQ 23) em São Paulo, Alckmin ressaltou os benefícios econômicos e a eficiência proporcionados pela reforma.
“Essa é uma reforma que pode fazer, em 15 anos, o PIB brasileiro crescer 12%. Ela traz eficiência econômica e ajuda enormemente na economia”, destacou o presidente em exercício. Ele salientou que a simplificação, a unificação de tributos sobre o consumo e a desoneração de investimentos e importações são elementos fundamentais para o sucesso da reforma.
“A alocação de investimento se fará de maneira mais eficiente e não por artifício tributário”, afirmou Alckmin, explicando que a reforma busca eliminar distorções e promover uma alocação mais eficaz dos recursos.
A primeira parte da reforma tributária, que trata da simplificação e unificação dos tributos sobre o consumo, passou por alterações na Câmara dos Deputados e foi aprovada pelo Senado no mês passado. O texto retornou à Câmara para análise das modificações e está em fase de tramitação, com esforços do governo para a votação ainda este ano.
No período da tarde, Alckmin visitou o complexo industrial da Renault em São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba, Paraná. Durante a visita, a Renault anunciou investimentos de R$ 2 bilhões no Brasil, incluindo a produção de um novo veículo na categoria SUV, com motorização híbrida (elétrica e combustão).
“Mais R$ 2 bilhões de investimento. É tudo que o Brasil precisa. Novos produtos”, afirmou Alckmin, ressaltando a importância da inovação e sustentabilidade no desenvolvimento industrial para as próximas décadas. A fábrica da Renault no Paraná, que completa 25 anos de atuação no Brasil, emprega diretamente cerca de 5,3 mil operários e gera outros 25 mil empregos indiretos no estado, reforçando seu papel como centro de referência para pesquisa, desenvolvimento e inovação na América Latina.