Dados da Pesquisa Mensal do Comércio revelam aumento no volume de vendas, impulsionado por setores específicos no último mês
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta quarta-feira (8), os dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), evidenciando um incremento de 0,6% no volume de vendas no comércio varejista em setembro deste ano, em comparação com o mês anterior. Esse crescimento sucede a uma variação negativa de 0,1% registrada em agosto.
Os números também revelam altas significativas, incluindo um aumento de 3,3% em comparação com setembro do ano passado, 1,8% no acumulado deste ano e 1,7% no acumulado dos últimos 12 meses.
A elevação de 0,6% de agosto para setembro foi impulsionada principalmente por três das oito atividades analisadas pelo IBGE: móveis e eletrodomésticos (2,1%), hiper e supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,6%), e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (0,4%).
Entretanto, cinco segmentos apresentaram queda durante o mesmo período: combustíveis e lubrificantes (-1,7%), tecidos, vestuário e calçados (-1,1%), livros, jornais, revistas e papelaria (-1,1%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,9%) e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-0,1%).
No que se refere à receita nominal, houve um crescimento de 1% em comparação com agosto, 5,4% em relação a setembro do ano passado, 4,3% no acumulado do ano e 6% no acumulado dos últimos 12 meses.
O comércio varejista ampliado, que engloba os setores de materiais de construção e vendas de veículos e peças, registrou um aumento de 0,2%, menor que o comércio varejista, devido às quedas de 0,9% nos veículos, motos, partes e peças, e 2% nos materiais de construção.
Esse segmento ampliado também apresentou incrementos de 2,9% em comparação com setembro de 2022, 2,4% no acumulado do ano e 1,6% no acumulado dos últimos 12 meses. A receita nominal cresceu 0,5% em relação a agosto deste ano, 4,9% na comparação com setembro do ano passado, 5,7% no acumulado do ano e 6,5% no acumulado dos últimos 12 meses.
