Após o recente eclipse solar que pôde ser visto em todo o Brasil, o próximo fenômeno astronômico a aguardar é um eclipse lunar parcial, programado para o dia 28 de outubro. Este evento promete um espetáculo celestial visível em diversas partes do mundo.
De acordo com informações do portal Time and Date, o eclipse lunar parcial poderá ser avistado em partes da Europa, Ásia, Austrália, África, América do Norte, grande parte da América do Sul, além de regiões dos oceanos Pacífico, Atlântico, Índico, Ártico e Antártica.
No Brasil, a maior parte do eclipse será observável durante a fase penumbral, o que significa que as mudanças na coloração da Lua podem ser pouco perceptíveis a olho nu. No entanto, em algumas áreas do Nordeste, o fenômeno deverá apresentar-se como parcial.
A astrônoma Josina Nascimento, do Observatório Nacional, explica: “Quando a Lua entra na penumbra, temos o eclipse penumbral, e quando entra na umbra, temos o eclipse parcial. Somente quando a Lua está completamente dentro da umbra é que ocorre o eclipse total. Todo eclipse total passa pelas fases penumbral e parcial, tanto antes quanto depois da fase total.”
As duas partes da sombra da Terra, a umbra, que não recebe iluminação direta do Sol, e a penumbra, que é parcialmente iluminada por raios solares, desempenham papéis cruciais na criação de eclipses lunares.
O eclipse lunar parcial ocorre quando a Lua está na fase Cheia, com a Terra posicionada entre a Lua e o Sol. Neste caso, os três astros não se encontram perfeitamente alinhados de forma linear.
O fenômeno terá cinco estágios distintos, conforme informações do Time and Date:
- Início do eclipse penumbral.
- Início do eclipse parcial.
- Eclipse máximo.
- Fim do eclipse parcial.
- Fim do eclipse penumbral.
No auge do eclipse lunar parcial no dia 28 de outubro, aproximadamente 6% da superfície lunar será coberta pela sombra da Terra. A duração total do evento está prevista para 4 horas e 25 minutos.v