Processo revela alegações de assédio sexual, ambiente hostil e outras irregularidades contra a artista e sua produtora
A cantora e compositora Lizzo está enfrentando sérias acusações de assédio por parte de três ex-dançarinas que integravam sua equipe. Segundo informações da rede NBC News, o processo foi registrado nesta terça-feira (1º de agosto) e descreve alegações de assédio sexual, ambiente de trabalho hostil, assédio religioso e racial, cárcere privado, interferência em vantagens econômicas potenciais, entre outras denúncias.
Além da própria cantora, as dançarinas também processam a produtora de Lizzo, a Big Grrrl Big Touring, e Shirlen Quigley, responsável por liderar o grupo de dança. As acusações lançadas no depoimento das bailarinas são perturbadoras.
Segundo relatos, Lizzo teria pressionado uma das dançarinas a tocar em um artista nu durante uma apresentação em Amsterdã. Outro episódio mencionado no processo envolve a cantora criticando uma das dançarinas pelo ganho de peso e, posteriormente, demitindo-a por ter gravado uma reunião da qual não pôde participar por questões de saúde.
A defesa das dançarinas, representada pelo advogado Ron Zambrano, comentou sobre o comportamento de Lizzo e sua equipe de gestão, destacando como suas ações parecem contradizer publicamente o discurso que a artista defende. Zambrano afirmou que as atitudes de Lizzo em relação às dançarinas são não apenas ilegais, mas também desmoralizantes.
Até o momento, Lizzo e sua equipe não emitiram nenhum pronunciamento sobre o assunto. O processo permanece em andamento, e a cantora e os demais envolvidos deverão responder às alegações no decorrer das investigações. A repercussão desse caso coloca em evidência a importância de tratar com seriedade e responsabilidade as denúncias de assédio no ambiente de trabalho, buscando garantir a segurança e o respeito aos direitos de todos os envolvidos na indústria do entretenimento.
