A taxa de desemprego no Brasil ficou em 8,5% no trimestre encerrado em abril, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse índice demonstra estabilidade em relação ao trimestre anterior, finalizado em janeiro, que registrou 8,4% de desemprego. Comparado ao mesmo período do ano passado, houve uma queda significativa, de 10,5% para 8,5%.
No mês de abril, a população desocupada, ou seja, aquelas pessoas que estão em busca de emprego mas não conseguiram encontrar, foi estimada em 9,1 milhões, o que representa uma estabilidade em relação a janeiro, que registrou 9 milhões de desocupados. Em comparação a abril de 2022, houve uma queda de 19,9%, equivalente a 2,3 milhões de pessoas a menos buscando emprego.
Em contrapartida, o número de pessoas ocupadas, ou seja, aquelas que estão trabalhando, alcançou 98 milhões em abril. Esse número apresentou uma queda de 0,6% em relação a janeiro, correspondendo a uma diminuição de 605 mil pessoas. No entanto, comparado a abril do ano passado, houve um aumento de 1,6%, representando um acréscimo de 1,5 milhão de pessoas empregadas.
Esses dados refletem a situação do mercado de trabalho no país, mostrando um quadro de estabilidade na taxa de desemprego e um aumento na quantidade de pessoas ocupadas em relação ao mesmo período do ano anterior. No entanto, é importante acompanhar de perto a evolução desses indicadores, considerando os impactos econômicos e sociais resultantes da pandemia da COVID-19.
