Decepção: Bolsonaro veta mais uma vez gratuidade de bagagem em avião

 

 

 

Empresas prometeram reduzir valor da passagem com a cobrança de malas; era mentira

 

Pela segunda vez desde que assumiu o cargo, o presidente Jair Bolsonaro (PL) vetou a o despacho gratuito de bagagens em voos comerciais que operam no Brasil.

Resta uma última esperança ao consumidor tão explorado quanto desrespeitado, nos aeroportos a bordo de aviões: o Congresso derrubar o veto.

Desde a aprovação da medida no Congresso, o bilion´ário lobby das empresas aéreas voltaram a pressionar o governo a vetar a medida, a exemplodo que já tinha sido feito em 2019.

Ao instituir a cobrança das bagagens, em 2016, representantes das empresas aéreas e “agência reguladora” Anac prometeram que haveria redução no valor das passagens, mas desde então apenas aumentaram.

O looby das aéreas, com ajuda da Anac, decorre do fato de que a cobrança pelo transporte de malas se transformou em um dos negócios mais lucrativos do setor aéreo, juntamente com o transporte de mercadorias do e-commerce, que durante a pandemia multipicou

Bagagens de 23 quilos em voos nacionais e 32 quilos nos voos internacionais são cobradas à parte, com um valor adicional ao da passagem. Cada empresa estabelece o vaor que bem entende, como no caso da passagens, porque a Anac assumiu o “compromisso”, imposto pelas autoridades, de não interferir no negócio.