Obra é a maior do Complexo Viária Saída Leste, que contou com investimento de R$ 95 milhões; somadas, as duas cidades são o lar de 122 mil pessoas
O Paranoá é uma das regiões mais antigas do Distrito Federal — criada em 1957, antes mesmo da inauguração de Brasília. Mas, de lá para cá, muita coisa mudou. Assim como a capital federal, a cidade viu o número de moradores crescer, assim como ocorreu com o Itapoã. Dessa forma, a infraestrutura pensada para os anos 1950 passou a não comportar esse crescimento.
Por muitos anos, uma das maiores dificuldades do local foi o trânsito. Estava claro que uma rotatória no entroncamento das DFs 001, 015 e 250 já não era mais suficiente para atender os 55 mil moradores do Paranoá e os 67 mil do Itapoã — sem contar os visitantes que por ali trafegam. Foi nesse contexto que surgiu o Viaduto do Itapoã/Paranoá, a maior obra do Complexo Viário Saída Leste, inaugurado por este Governo do Distrito Federal (GDF) em 20 de abril de 2024.
Em todo o complexo foram investidos mais de R$ 95 milhões. O viaduto era a obra mais aguardada pela população. Ele conta com uma estrutura em dois níveis: o inferior, com acesso entre Sobradinho e a Barragem do Paranoá, e o superior, entre a região de condomínios e o Lago Norte. Três faixas de rolamento em cada sentido e nove alças de acesso ajudam a tornar o trânsito mais fluido.
Benefícios
Os efeitos são bem concretos: menos tempo no deslocamento, mais tempo com a família ou com os amigos, mais tempo de sono, menos pressa para chegar ao trabalho. “Está muito bom, bem melhor do que antes”, lembra o comerciante Edson Ferreira, 54 anos, que antes levava cerca de 20 minutos no deslocamento de casa até o serviço.
“O trânsito aqui começava de manhã, umas seis horas, e ia até tarde; agora é muito mais rápido, e em dez minutos, às vezes até cinco, eu estou chegando por aqui”, complementa. Maria Fernandes, 60, que trabalha em um comércio às margens do viaduto, tem a mesma sensação: “Fluiu muito, deu uma boa melhorada. O engarrafamento diminuiu muito. Agora é rapidão”.
Morador do Itapoã desde que o local foi oficializado como região administrativa, José Oliveira Sobrinho, 57, também exalta o viaduto — “veio somar muito com a comunidade”, diz — e destaca outras obras na região: “Teve, por exemplo, a [duplicação da] DF-250, que desafogou a entrada e saída dos condomínios, e que dá acesso a Sobradinho dos Melos. Hoje, o Itapoã é uma cidade pujante. Uma cidade em que você entra e encontra de tudo. Se você andar nela, vai ver muitas coisas boas que foram feitas. Eu vim para cá no intuito de ficar, sei lá, um ano, e já estou há 20. Aqui, terminei de criar minha família, meus filhos já estão crescidos. Eu poderia estar em vários lugares agora, mas eu prefiro estar no Itapoã”.
Mais obras
Desde 2019, o Governo do Distrito Federal (GDF) executou diversas obras no Itapoã para melhorar a vida dos 65 mil moradores da região. Na infraestrutura, além do Complexo Viário Saída Leste, foram pavimentados trechos da Avenida Brasil e da marginal da DF-001, além das quadras 378, 379, 202, 203 e 318 — que ganharam drenagem e calçadas.
O núcleo rural também foi atendido. O Córrego Bálsamo ganhou novas calçadas. No Capão da Erva, foi feita a fresagem da estrada e, mais recentemente, a construção de bolsões para evitar alagamentos e enxurradas. A população ganhou, ainda, a nova rodoviária, que recebeu investimento de R$ 5,6 milhões e atende mais de 30 mil pessoas.
Com a nova lei, cidade amplia atividades comerciais, de serviços e moradia em mais de 3 mil lotes O governador Ibaneis Rocha sancionou, neste sábado...
Sistema do Banco Central movimenta R$ 179,9 bilhões em apenas 24 horas e reforça papel essencial na economia brasileiraO sistema de pagamentos instantâneos do...
Imunizante do Instituto Butantan promete ampliar cobertura vacinal e revolucionar o combate à doençaO Instituto Butantan está prestes a entregar ao Brasil a primeira...