Ex-assessor de Alexandre de Moraes é levado à polícia na Itália; defesa fala em perseguição política

Foto: Redes Sociais

 

Eduardo Tagliaferro foi denunciado pela PGR e está proibido de deixar a região em que se encontra; ele nega acusações

 

 

O ex-assessor do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, Eduardo Tagliaferro, foi levado nesta quarta-feira (1º) a uma delegacia na Itália. A medida, segundo informações preliminares, teve como objetivo oficializar a proibição de que ele deixe a região em que está hospedado.

Tagliaferro foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por supostamente repassar informações sigilosas e tentar interferir nas investigações sobre os atos golpistas de 2023. Ele responde por crimes como violação de sigilo funcional, coação no curso do processo, obstrução de investigação de organização criminosa e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

Considerado foragido, o ex-assessor teve as contas bancárias bloqueadas por determinação do ministro Moraes, que também solicitou ao governo italiano sua extradição, em agosto. No entanto, como ainda não há julgamento definitivo no Brasil, ele não pode ser preso nem extraditado neste momento.

A defesa afirma que Tagliaferro é vítima de “perseguição política”. O advogado Fabio Pagnozzi declarou que seu cliente foi liberado após o procedimento e retornaria para casa ainda nesta quarta-feira.

O ex-assessor do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, Eduardo Tagliaferro, foi levado nesta quarta-feira (1º) a uma delegacia na Itália. A medida, segundo informações preliminares, teve como objetivo oficializar a proibição de que ele deixe a região em que está hospedado.

Tagliaferro foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por supostamente repassar informações sigilosas e tentar interferir nas investigações sobre os atos golpistas de 2023. Ele responde por crimes como violação de sigilo funcional, coação no curso do processo, obstrução de investigação de organização criminosa e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

Considerado foragido, o ex-assessor teve as contas bancárias bloqueadas por determinação do ministro Moraes, que também solicitou ao governo italiano sua extradição, em agosto. No entanto, como ainda não há julgamento definitivo no Brasil, ele não pode ser preso nem extraditado neste momento.

A defesa afirma que Tagliaferro é vítima de “perseguição política”. O advogado Fabio Pagnozzi declarou que seu cliente foi liberado após o procedimento e retornaria para casa ainda nesta quarta-feira.