Oficina promovida pela SES-DF aborda diagnóstico precoce, tratamento e estratégias para melhorar índices de cura no Distrito Federal
Enfermeiros, médicos, farmacêuticos e demais profissionais da Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) participaram, até esta quarta-feira (10), da Oficina para Capacitação no Manejo de Tuberculose em Adultos. O objetivo é fortalecer a rede de atenção, garantindo diagnóstico oportuno e tratamento eficaz para a população.
O evento, realizado pela Gerência de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis (Gevist/SES-DF), contou com especialistas da Coordenação-Geral de Vigilância da Tuberculose, Micoses Endêmicas e Micobactérias Não Tuberculosas (CGTM) do Ministério da Saúde.
Segundo a gerente da Gevist, Beatriz Maciel, o DF registrou 1.594 novos casos nos últimos cinco anos, com taxa de cura em torno de 53% e abandono de 14%. “Estamos intensificando o monitoramento, organizando fluxos para populações vulneráveis e construindo a linha de cuidado. Esta capacitação é um passo essencial para melhorar nossos indicadores”, afirmou.
A consultora técnica da CGTM, Gisela Unis, reforçou que a tuberculose ainda é um desafio global: “O Brasil registra 90 mil casos ao ano, com seis mil mortes. A cura é possível, mas depende do diagnóstico precoce e do cuidado adequado”.
No DF, todas as 181 UBSs oferecem diagnóstico e tratamento gratuitos. A orientação é procurar atendimento médico em casos de tosse persistente por mais de três semanas.
