Senadora defende punições para diretores do Banco Central

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Senadora Soraya Tronicke defende punições para diretores do Banco Central que usem cargo para obter vantagens indevidas e propõe ampliação do período de quarentena

 

A senadora Soraya Tronicke (Podemos – MS) defendeu a criação de punições rigorosas para diretores do Banco Central do Brasil que se beneficiem da função ocupada para obter qualquer tipo de vantagem indevida. A parlamentar ressaltou a importância de coibir a “porta giratória”, prática em que ex-dirigentes migram rapidamente para o setor privado, utilizando informações sigilosas e contatos adquiridos durante o serviço público. Para a senadora, a integridade do sistema financeiro nacional exige medidas firmes contra o uso indevido de privilégios.

Além das punições, Soraya Tronicke defendeu a necessidade de ampliar o período de quarentena para diretores do Banco Central. Atualmente, o prazo é considerado insuficiente para evitar conflitos de interesse. A senadora também enfatizou que o Senado Federal, responsável por aprovar a nomeação desses diretores, deve ter a prerrogativa de removê-los do cargo quando for comprovado o uso de informações sigilosas para benefício próprio. Essa medida visa fortalecer os mecanismos de controle e fiscalização sobre a atuação dos dirigentes da autarquia.

A proposta da senadora busca assegurar que a autonomia do Banco Central não seja confundida com ausência de regras. Ela argumenta que a soberania econômica do país deve ser protegida da influência de interesses que não são os da população brasileira. A discussão sobre essas mudanças é crucial para garantir a integridade e a legitimidade do sistema financeiro nacional, reforçando a confiança na atuação do Banco Central em prol do interesse público.