Convenção Coletiva garante reajuste para secretárias e secretários do DF

Foto: Fecomércio-DF

 

 

A nova Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), firmada entre a Fecomércio-DF e o Sindicato das Secretárias e dos Secretários do Distrito Federal (SIS-DF), terá validade de 1º de maio de 2025 a 30 de abril de 2026. O acordo estabeleceu reajuste salarial de 6%, que corresponde à reposição da inflação acumulada no período, acrescida de 1% de ganho real.

 

Com o reajuste, os pisos salariais passam a ser:

• Secretária(o) Técnica(o) (nível médio e registro profissional na SRTE – CBO 3515-05 ou 3515): de R$ 1.821,91 para R$ 1.931,22.
• Secretária(o) Executiva(o) (nível superior e registro profissional na SRTE – CBO 2523-05 ou 2523): de R$ 3.037,00 para R$ 3.219,22.

O vale-refeição/alimentação também foi ampliado, passando de R$ 23,60 para R$ 25,00 por dia trabalhado.

Para o presidente da Fecomércio-DF, José Aparecido Freire, o acordo “traz mais segurança jurídica, organiza as condições de trabalho e protege direitos de forma coletiva, adaptando as regras às necessidades de cada segmento e equilibrando os interesses de todos”.

Já a presidente do SIS-DF, Rosineide da Silva Fernandes de Lima, destacou que, mesmo diante de um cenário econômico instável, a negociação garantiu avanços. “Conseguimos manter nossa tradição de firmar acordos anuais, mesmo durante a pandemia. Este ano, tivemos um reajuste acima da inflação, o que representa avanço. A categoria não ficou com salários congelados em nenhum momento, e seguimos trabalhando para garantir valorização profissional”, afirmou.

A convenção beneficia cerca de cinco mil profissionais no Distrito Federal, que atuam em diferentes segmentos do comércio e serviços. Por se tratar de categoria profissional diferenciada, as secretárias e os secretários não podem ser representados por sindicatos genéricos, cabendo exclusivamente ao SIS-DF negociar acordos coletivos específicos.

Foto: Fecomércio-DF

Com a negociação, secretárias e secretários que atuam em escritórios, consultórios, empresas comerciais e demais estabelecimentos do setor passam a ter garantias salariais e benefícios próprios. A Federação cumpre papel central ao representar os empregadores sem sindicato patronal, assegurando que as convenções coletivas contemplem as necessidades do mercado e, ao mesmo tempo, protejam os direitos trabalhistas.