Caiado entrega 19 estações revitalizadas, anuncia frota sustentável e destaca tecnologia inédita no Brasil com ônibus biarticulados 100% elétricos
O governador Ronaldo Caiado concluiu, nesta quinta-feira (14), a entrega das 19 estações revitalizadas do BRT Leste-Oeste, em Goiânia, e anunciou a chegada de 28 novos ônibus ao sistema, sendo seis elétricos articulados e 22 modelos padrão Euro VI para as linhas alimentadoras.
As ações fazem parte do Projeto Nova Anhanguera, que está transformando o transporte coletivo metropolitano, beneficiando mais de 86 mil passageiros por dia. “Estamos fazendo uma verdadeira transformação, algo nunca visto no transporte coletivo metropolitano. Isso traz qualidade de vida e dignidade para as pessoas”, afirmou Caiado, lembrando o abandono histórico do antigo Eixo Anhanguera.
O governador ressaltou que as mudanças estão sendo realizadas sem aumento na tarifa, congelada desde 2019 em R$ 4,30. A iniciativa foi elogiada por Edmundo Pinheiro, presidente da Associação Nacional de Empresas de Transporte Urbano (NTU), que classificou Goiânia como “exemplo para todo o Brasil”.
O projeto, iniciado em janeiro de 2024, também prevê a modernização de quatro terminais — Praça da Bíblia, Praça A, Dergo e Senador Canedo — com entrega prevista para este ano. A frota do BRT deverá chegar a 130 veículos movidos a energia limpa e renovável, incluindo 50 elétricos, 32 a biometano e 48 Euro VI.
Caiado confirmou ainda que Goiânia será a primeira cidade do mundo a operar ônibus biarticulados 100% elétricos, fabricados pela Volvo, com previsão de cinco unidades em circulação até o fim de 2025.
Outra novidade é o sistema de metronização com inteligência artificial, implementado pela Prefeitura de Goiânia, que ajusta semáforos em tempo real para aumentar a velocidade dos ônibus em até 40%. O prefeito Sandro Mabel destacou que a tecnologia já funciona em trechos estratégicos e será expandida para 240 quilômetros.
Segundo o secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, as melhorias já atraem de volta passageiros que haviam abandonado o transporte coletivo, com crescimento de 10% no número de usuários a cada mês.
