
Comitiva presidencial gasta mais de R$ 2,3 milhões com aluguel de carros em Paris e no Canadá; participação do Brasil no G7 é tema de debate político
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva embarcou nesta semana para sua 10ª viagem internacional de 2025, com destino ao Canadá, onde participa da reunião ampliada do G7, grupo das principais economias do mundo. A presença brasileira não integra o núcleo de observadores oficiais, formado por países como África do Sul, Índia e Austrália, mas sim o rol de convidados da cúpula ampliada, a critério do país anfitrião.
Segundo dados obtidos pela imprensa, a comitiva presidencial gastou cerca de R$ 1,3 milhão com o aluguel de carros de luxo para transporte de assessores no Canadá. Em Paris, durante a visita anterior, os custos com o mesmo tipo de serviço foram de R$ 974 mil, totalizando mais de R$ 2,3 milhões em despesas com transporte.
No Canadá, a empresa AMPM Limousines foi contratada para fornecer veículos de alto padrão, incluindo limusines com capacidade para até 20 passageiros. A hospedagem da equipe de cerimonial, segundo divulgado, já soma R$ 60,7 mil em cinco quartos de hotel em Calgary.
A participação de Lula no G7 ocorre em meio a críticas de setores da oposição sobre os custos das viagens e a posição do Brasil no cenário diplomático internacional. O governo federal ainda não divulgou os valores finais da hospedagem do presidente e demais gastos relacionados à viagem.
Enquanto isso, no Brasil, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, articula a votação de projeto que prevê o aumento do número de deputados federais de 513 para 531, iniciativa que gerou controvérsia. Já o ex-presidente Jair Bolsonaro cumpre agenda em São Paulo, onde participa de eventos no interior do estado.