
Beneficiários com NIS final 1 e moradores de cidades em emergência recebem nesta segunda (16); Auxílio Gás também será pago
A Caixa Econômica Federal começa nesta segunda-feira (16) o pagamento da parcela de junho do Bolsa Família, contemplando 20,5 milhões de famílias em todo o país. Recebem hoje os beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) final 1.
Além disso, moradores de municípios em situação de emergência ou calamidade pública nos estados de Alagoas, Amazonas, Paraná, Roraima, São Paulo e Sergipe também terão acesso ao benefício nesta data, independentemente do número final do NIS.
O valor mínimo pago é de R$ 600. No entanto, o programa inclui três benefícios adicionais:
R$ 150 para famílias com crianças de até 6 anos;
R$ 50 para famílias com gestantes e jovens de 7 a 18 anos;
R$ 50 mensais por até seis meses para mães de bebês de até 6 meses, por meio do Benefício Variável Familiar Nutriz.
Desde a reformulação do Bolsa Família, os pagamentos ocorrem nos últimos dez dias úteis de cada mês, de forma escalonada de acordo com o NIS. Informações detalhadas sobre datas, valores e composição dos benefícios podem ser consultadas no aplicativo Caixa Tem.
Cerca de 2,5 milhões de famílias também recebem o benefício parcial por meio da Regra de Proteção, vigente desde junho de 2023. Essa regra garante o pagamento de 50% do valor por até dois anos às famílias que conseguirem aumento de renda por emprego formal, desde que cada integrante receba até meio salário mínimo.
Desde o retorno do programa sob a Lei 14.601/2023, não há mais descontos relacionados ao Seguro Defeso, benefício destinado a pescadores artesanais impedidos de trabalhar durante o período de reprodução dos peixes (piracema).
Auxílio Gás
Também será depositado nesta segunda-feira o Auxílio Gás, no valor de R$ 108, para famílias com NIS final 1. O benefício é pago bimestralmente a 5,3 milhões de famílias do Cadastro Único (CadÚnico) e segue vigente até o final de 2026.
Para ter direito ao Auxílio Gás, é necessário estar inscrito no CadÚnico e ter ao menos um membro da família recebendo o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o programa dá prioridade a mulheres chefes de família e vítimas de violência doméstica.