
Presidente brasileiro foi convidado para sessão ampliada da reunião das maiores economias do mundo e terá encontro bilateral com o líder canadense
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva viajará ao Canadá na próxima semana para participar da Cúpula do G7, grupo que reúne as sete maiores economias do planeta. O convite foi feito nesta quarta-feira (11) pelo primeiro-ministro canadense, Mark Carney, em telefonema ao presidente brasileiro. O encontro ocorrerá em Kananaskis, no dia 17 de junho.
Segundo comunicado da Presidência da República, Lula agradeceu e aceitou o convite, ressaltando a contribuição que o Brasil pode oferecer aos debates da cúpula, como segurança energética, minerais críticos, financiamento, inovação, tecnologia e inteligência artificial.
O Brasil participará da sessão ampliada da cúpula, ao lado de outros países convidados: África do Sul, Austrália, Coreia do Sul, Emirados Árabes Unidos, Índia e México. Já os países-membros do G7 são: Estados Unidos, Canadá, Alemanha, França, Itália, Japão e Reino Unido.
Durante o evento, Lula e Carney também manterão um encontro bilateral, onde deverão tratar de temas relacionados à cooperação econômica e climática entre os dois países.
Convite à COP30 e parceria climática
Na conversa, Lula convidou o primeiro-ministro canadense a participar da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), que será realizada em Belém (PA), em novembro de 2025. Ele destacou a experiência de Carney na área de financiamento climático, e ouviu do líder canadense elogios à liderança do Brasil na pauta ambiental, além da confirmação de sua presença no evento.
De acordo com a nota da Presidência, os dois chefes de governo discutiram ainda o fortalecimento das relações bilaterais, sublinhando a convergência entre Brasil e Canadá em temas como democracia, multilateralismo e livre comércio.
Essa será a terceira participação consecutiva de Lula em cúpulas do G7 em seu atual mandato. O presidente brasileiro esteve nas edições de 2023, no Japão, e 2024, na Itália, consolidando o Brasil como interlocutor relevante nas discussões globais.