
Presidente firma parceria com a Interpol para ampliar combate ao crime organizado e proteger direitos humanos
Lula assina declaração com a Interpol para ampliar a cooperação internacional no enfrentamento ao crime organizado e criar força-tarefa regional. Acordo também promove defesa dos direitos humanos. Em um momento marcado pelo avanço das redes criminosas internacionais, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva firmou nesta segunda-feira (9), em Lyon, uma importante aliança com a Interpol. A declaração de intenções firmada na sede da organização policial global visa intensificar o combate ao crime organizado transnacional.
O acordo prevê ações coordenadas para sufocar o financiamento de organizações criminosas, fortalecer o uso de inteligência e tecnologia nas polícias da América Latina e garantir a proteção de grupos vulneráveis — tudo isso sob a perspectiva de respeito aos direitos humanos.
Na cerimônia, Lula destacou que nenhuma nação pode combater o crime internacional sozinha. “O enfrentamento eficaz depende de cooperação multilateral. Não se trata de enfrentar pequenos grupos, mas verdadeiras corporações criminosas”, alertou.
Valdecy Urquiza, delegado brasileiro que atualmente lidera a Interpol, anunciou a criação de uma força-tarefa internacional para atuar na América do Sul, com foco no enfraquecimento de comandos criminosos, interrupção de fluxos financeiros e prisões de líderes.
Ao final do evento, Lula foi agraciado com uma medalha de mérito da Interpol, e condecorou Urquiza com a Ordem de Rio Branco.