Ministério da Agricultura desclassifica três marcas de café por impurezas e contaminação

Foto: Café Lote 17B/ Acervo

Análises laboratoriais apontaram presença de micotoxinas e matérias estranhas acima do permitido; produtos devem ser recolhidos e consumidores orientados a não consumi-los


O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) desclassificou três marcas de café torrado para consumo humano após detectar irregularidades graves nos produtos. Segundo nota oficial, análises laboratoriais revelaram a presença de micotoxinas, impurezas e matérias estranhas em níveis superiores ao permitido pela legislação brasileira.

As marcas reprovadas foram Melissa, Pingo Preto e Oficial, com os seguintes lotes identificados:

  • Melissa – lote 0125A

  • Pingo Preto – lote 12025

  • Oficial – lote 263

De acordo com o Mapa, “tais elementos indicam que os produtos não atendem aos requisitos de identidade e qualidade previstos para o café torrado, motivo pelo qual foram desclassificados”.

Entre os contaminantes encontrados, destacam-se micotoxinas – substâncias tóxicas produzidas por fungos – e matérias estranhas, como grãos de outras espécies vegetais, areia, pedras ou torrões. As impurezas, por sua vez, incluem resíduos da lavoura, como cascas e pedaços de paus, o que evidencia falhas no processamento do produto.

Recolhimento e orientação ao consumidor

O Ministério já notificou as empresas responsáveis pelas marcas e determinou o recolhimento imediato dos produtos impróprios. O órgão também faz um alerta à população: consumidores que tenham adquirido os cafés mencionados devem interromper o consumo imediatamente.

É possível solicitar a substituição dos produtos junto ao fabricante ou estabelecimento onde foram comprados. Caso os produtos ainda estejam à venda, o Mapa solicita que a ocorrência seja denunciada por meio do canal oficial Fala.BR – plataforma do governo para comunicação com órgãos públicos – informando o nome e o endereço do local de comercialização.

A medida reforça a importância do controle de qualidade nos alimentos e da vigilância constante por parte dos consumidores, que devem estar atentos à origem e à procedência dos produtos adquiridos.