BRB na mira: o interesse de bilionários aliados de Lula

Foto: Redes Sociais
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Interesse de Joesley Batista no Banco Master levanta suspeitas sobre ofensiva contra o BRB

 

 

A movimentação do empresário Joesley Batista — conhecido por sua proximidade com o presidente Lula (PT) — em torno da compra do Banco Master pode lançar luz sobre a intensa campanha de setores da esquerda e da imprensa alinhada ao governo para barrar a entrada do Banco de Brasília (BRB) no negócio.

Joesley, cuja trajetória empresarial é marcada por escândalos e acordos de delação, estaria negociando diretamente com o atual controlador do Master, Daniel Vorcaro, a aquisição de ativos que o BRB, por razões estratégicas, não demonstrou interesse em absorver. A operação levanta questionamentos sobre possíveis conflitos de interesse e favorecimentos em um setor altamente regulado e sensível.

Não é a primeira vez que um aliado bilionário de Lula se envolve nos bastidores da disputa. André Esteves, do BTG Pactual, já tentou minar a investida do BRB. Esteves, que chegou a ser preso por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF) em meio a denúncias de envolvimento político, teria atuado para desestabilizar a articulação do banco brasiliense na tentativa de manter o espaço livre para interesses privados alinhados ao Planalto.

A insistência em excluir o BRB do jogo — mesmo com sua solidez financeira e papel crescente no fomento ao desenvolvimento regional — levanta dúvidas sobre os reais motivos por trás da narrativa oficial. O banco público, que nos últimos anos tem ampliado sua presença nacional e diversificado seu portfólio, poderia representar uma ameaça a projetos de poder que operam na sombra da estrutura estatal.

Em um ambiente onde interesses políticos e financeiros se confundem com frequência, o caso reacende o debate sobre o uso das instituições financeiras como peças de influência e barganha.