Florianópolis decreta situação de emergência em saúde pública devido ao aumento de SRAG

© Robson Valverde / SES-SC

 

Capital enfrenta superlotação nos hospitais e ocupação total de leitos de UTI

O prefeito de Florianópolis, Topázio Silveira Neto, decretou situação de emergência em saúde pública nesta quinta-feira (1º), em razão do aumento expressivo de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no município. A decisão foi oficializada por meio de uma edição extra do Diário Oficial do Município e terá validade de 180 dias, podendo ser prorrogada conforme a evolução do cenário epidemiológico.

De acordo com a prefeitura da capital catarinense, os indicadores de saúde apontam para um crescimento acentuado nas internações em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), tanto neonatal e pediátrica quanto de adultos. Além disso, a ocupação dos leitos de retaguarda hospitalares em Florianópolis e em cidades vizinhas já atingiu 100%, agravando ainda mais a situação da rede de saúde.

A superlotação dos centros de atendimento tem gerado, segundo a administração municipal, um “elevado risco sanitário para a população”, exigindo ações emergenciais para conter o avanço dos casos e garantir atendimento à população.

O decreto autoriza medidas excepcionais, como a contratação temporária de profissionais de saúde, a ampliação da carga horária dos contratos administrativos em vigor e a dispensa de licitação para a compra de bens e serviços necessários ao enfrentamento da crise sanitária. Essas ações visam reforçar a capacidade de resposta da rede municipal de saúde diante da sobrecarga atual.