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Gestor faleceu após sofrer parada cardiorrespiratória; trajetória na administração pública foi marcada por dedicação à cidade
O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman, faleceu na manhã desta quarta-feira (26) após sofrer uma parada cardiorrespiratória na noite anterior. A informação foi confirmada pela assessoria da prefeitura. Internado desde o início de janeiro para tratar de uma pneumonia, Noman chegou a ser reanimado, mas seu quadro de saúde era considerado grave.
De acordo com boletim médico do Hospital Mater Dei, o prefeito apresentou choque cardiogênico e precisou de doses elevadas de medicamentos para manter a estabilidade, mas não resistiu.
Em nota oficial, a Prefeitura de Belo Horizonte destacou a trajetória e o legado de Fuad Noman, ressaltando seu compromisso com a cidade e seu perfil conciliador.
“Um homem público íntegro, cuja história se confunde com o desenvolvimento da nossa cidade. Neste momento de dor, nos solidarizamos com os familiares, amigos e todos os cidadãos belo-horizontinos que perdem não apenas um líder, mas um exemplo de ser humano. A cidade se despede com gratidão e reverência.”
Uma vida dedicada ao serviço público
Fuad Noman era economista e tinha uma longa carreira na administração pública. Servidor de carreira do Banco Central, ele ocupou cargos de destaque no governo federal, no governo de Minas Gerais e na Prefeitura de Belo Horizonte.
Em 2022, assumiu o comando da capital mineira após a renúncia de Alexandre Kalil, que disputou o governo do estado. No ano passado, foi reeleito prefeito com 53,76% dos votos válidos.
Problemas de saúde e internação
Nos últimos meses, Fuad Noman enfrentava complicações de saúde. Em julho de 2023, revelou ter sido diagnosticado com linfoma não Hodgkin, um tipo de câncer que afeta o sistema linfático. Em dezembro, foi internado para tratar de uma pneumonia, necessitando de tratamento com antibióticos e fisioterapia respiratória.
Por conta do estado de saúde, sua posse para o novo mandato, em 1º de janeiro, ocorreu de forma virtual. Dois dias depois, ele voltou a ser internado, deixando a prefeitura sob comando do vice-prefeito, Álvaro Damião.
Ainda não há informações sobre velório e sepultamento.
