Valor médio do benefício sobe para R$ 668,65 com adicionais; 20,5 milhões de famílias serão atendidas em março
A Caixa Econômica Federal paga, nesta quarta-feira (19), a parcela de março do Bolsa Família para os beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) final 2. O valor mínimo do benefício é de R$ 600, mas, com os adicionais, a média sobe para R$ 668,65.
Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, neste mês, o programa de transferência de renda do governo federal atenderá 20,5 milhões de famílias, com um gasto total de R$ 13,7 bilhões.
Adicionais aumentam valor do benefício
Além do valor base, o Bolsa Família inclui três adicionais:
- Benefício Variável Familiar Nutriz: paga seis parcelas de R$ 50 a mães de bebês de até 6 meses, garantindo a alimentação da criança.
- Acréscimo de R$ 50 para famílias com gestantes e filhos entre 7 e 18 anos.
- Acréscimo de R$ 150 para famílias com crianças de até 6 anos.
O pagamento do Bolsa Família segue o calendário tradicional, sendo realizado nos últimos dez dias úteis de cada mês. Beneficiários podem consultar datas, valores e composição das parcelas pelo aplicativo Caixa Tem, usado para movimentar as contas poupança digitais do banco.
Antecipação do pagamento para cidades afetadas por desastres
Na terça-feira (18), a Caixa antecipou os pagamentos para beneficiários de 550 cidades, independentemente do NIS. A medida atendeu moradores do Rio Grande do Sul, atingidos por enchentes em 2023, e de outros nove estados afetados por chuvas, estiagens ou vulnerabilidade de povos indígenas. A lista completa dos municípios beneficiados está disponível no site do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social.
Desde o ano passado, os beneficiários do Bolsa Família não têm mais desconto do Seguro Defeso, que era aplicado a pescadores artesanais impedidos de trabalhar no período da piracema (reprodução dos peixes). A mudança foi determinada pela Lei 14.601/2023, que reformulou o programa.
Regra de proteção beneficia 3,1 milhões de famílias
O Bolsa Família mantém, desde junho de 2023, a chamada regra de proteção, que permite a permanência no programa de famílias que conseguirem emprego e aumentarem a renda. Em março, 3,11 milhões de famílias estão incluídas nessa regra.
Nessa condição, os beneficiários recebem 50% do valor original do benefício por até dois anos, desde que cada integrante da família tenha renda de até meio salário mínimo. O objetivo é incentivar a autonomia financeira sem que as famílias percam de imediato o suporte do programa.
