Petrobras lança licitação para compra de novas frotas

© Fernando Frazão/Agência Brasil

 

Aquisição faz parte do Programa de Renovação e Ampliação da Frota, com objetivo de aumentar a capacidade de transporte e reduzir emissões de gases poluentes

Nesta segunda-feira (17), a Petrobras inicia no Rio de Janeiro a licitação pública e internacional para a compra de oito navios gaseiros, como parte de seu Programa de Renovação e Ampliação de Frota. A licitação abrange dois lotes: um para a aquisição de cinco navios gaseiros pressurizados, destinados ao transporte de gás liquefeito de petróleo (GLP), e outro para três navios semirrefrigerados, que poderão transportar tanto GLP quanto amônia.

Os navios pressurizados terão capacidades variadas, com três deles podendo transportar até sete milhões de litros de GLP e dois, até 14 milhões de litros. Já os semirrefrigerados terão capacidade para 10 milhões de litros. Com a chegada desses novos navios, a frota de gaseiros da Transpetro, subsidiária da Petrobras, passará de seis para 14 embarcações, triplicando a capacidade de transporte de GLP, de 36 milhões para até 108 milhões de litros.

A nova frota promete maior eficiência, com até 20% de redução no consumo de combustível, e será compatível com portos eletrificados. Além disso, a Petrobras destaca que, com as novas embarcações, será possível reduzir em 30% as emissões de gases do efeito estufa.

Essa licitação faz parte do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que inclui, também, a contratação de novas embarcações, como os quatro navios da classe handy contratados em janeiro. Além disso, no final de 2023, a Petrobras contratou 12 embarcações de apoio marítimo, que serão construídas nos estaleiros de Santa Catarina.

A estatal ainda prevê a contratação de mais 20 embarcações nos próximos anos, incluindo navios para apoio a emergências, inspeção de sistemas submarinos e ancoragem de plataformas.

Além da licitação, a Petrobras assinará protocolos de intenção nesta segunda-feira com o objetivo de viabilizar o reaproveitamento de plataformas desmobilizadas, com dez unidades previstas para serem desativadas até 2029.