Fenômeno astronômico marca distância de 147,5 milhões de quilômetros do Sol, sem influência direta no clima terrestre
Neste sábado (4), a Terra alcança o periélio, o ponto de sua órbita em que está mais próxima do Sol. A uma distância de cerca de 147,5 milhões de quilômetros, o fenômeno astronômico ocorre devido à trajetória elíptica que o planeta segue ao redor do astro-rei.
Apesar da proximidade, o periélio tem pouco impacto no clima da Terra. Enquanto o Hemisfério Sul vivencia o verão, o Hemisfério Norte enfrenta o inverno, demonstrando que as estações do ano são determinadas pela inclinação do eixo terrestre de 23,5°, e não pela distância do Sol. Essa inclinação faz com que os raios solares incidam de maneira mais direta em um dos hemisférios durante suas respectivas estações mais quentes.
Ao longo do ano, a Terra também passa pelo afélio, o ponto mais distante do Sol, que acontece em julho, com uma distância de 152,6 milhões de quilômetros. No entanto, devido à órbita quase circular da Terra, a diferença entre o periélio e o afélio é inferior a 2% da distância média ao Sol, tornando-a menos significativa do que em outros planetas do Sistema Solar.
Este evento anual é um lembrete da dança celeste que rege nosso sistema planetário e da complexidade dos fenômenos que influenciam as condições na Terra. Embora o periélio não altere diretamente o clima, ele destaca a intrincada relação entre a astronomia e os processos terrestres.