Ministro afirma que expectativa é concluir as votações até o final do ano; Lula segue ativo em recuperação médica
O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, declarou nesta segunda-feira (16) que a principal prioridade do governo federal nesta semana é votar a Reforma Tributária, seguida pelo Marco Fiscal. A declaração foi feita após uma reunião entre Padilha e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que se recupera em São Paulo de recentes procedimentos médicos.
“Tratamos [na reunião] da pauta do Congresso nessa semana: prioridade absoluta à votação da Reforma Tributária. Expectativa positiva de que possa começar hoje a discussão na Câmara”, afirmou Padilha.
Segundo o ministro, o diálogo com os relatores dos projetos relacionados ao Marco Fiscal também foi tema central da conversa. “Relatei ao presidente como está o diálogo com os relatores dos projetos de lei que consolidam o Marco Fiscal, que é a segunda prioridade do governo nessa semana”, disse Padilha.
Compromisso com crescimento econômico
Padilha destacou o compromisso dos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado em concluir as votações do Marco Fiscal ainda em 2024. Para ele, a aprovação das medidas é fundamental para manter o bom momento da economia brasileira.
“O presidente das duas casas têm se comprometido em trabalhar para votar e concluir a votação ainda este ano das medidas que consolidam o Marco Fiscal, que fortalece esse bom momento de crescimento econômico no país”, acrescentou.
Lula segue em atividade, afirma ministro
Sobre a saúde de Lula, Padilha afirmou que o presidente está bem e mantendo suas atividades de governo, mesmo durante o período de recuperação.
“Ele está muito ativo, continua com suas atividades, contatando os ministros e sancionando aquilo que precisa ser sancionado no prazo. Se for necessário, ele sempre estará à disposição para participar de qualquer diálogo, não só com o Congresso Nacional, mas com outros atores também”, garantiu o ministro.
A Reforma Tributária e o Marco Fiscal são apontados pelo governo como medidas cruciais para a estabilidade econômica e a modernização do sistema tributário nacional. Com a articulação em andamento, a expectativa é que as votações no Congresso avancem já nos próximos dias.