Ministério da Saúde amplia proteção a gestantes e idosos e inclui novo imunizante no Programa Nacional de Imunizações
O Ministério da Saúde anunciou atualizações na estratégia de vacinação contra a Covid-19, incluindo mudanças no Calendário Nacional de Vacinação. Entre as principais novidades estão a inclusão de gestantes, que deverão receber uma dose a cada gestação, e idosos, com indicação de imunização semestral.
O esquema vacinal para crianças de 6 meses a menores de 5 anos também foi ajustado: passa a ser de três doses da vacina Pfizer. Além disso, o imunizante da Zalika Farmacêutica foi incorporado ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) para pessoas com mais de 12 anos.
Imunização de grupos prioritários
Além de gestantes, idosos e crianças, a vacinação contra a Covid-19 segue disponível para diversos grupos prioritários. Entre eles, pessoas imunocomprometidas, indígenas, ribeirinhos, quilombolas, trabalhadores da saúde e pessoas com comorbidades. A periodicidade da vacinação varia: imunocomprometidos devem receber uma dose a cada seis meses, enquanto os demais grupos prioritários têm recomendação anual.
As orientações já foram enviadas às secretarias de Saúde estaduais e do Distrito Federal, e o informe técnico foi publicado no site do Ministério da Saúde.
Novos imunizantes e logística
O imunizante da Zalika Farmacêutica, aprovado pela Anvisa para indivíduos com 12 anos ou mais, se destaca pela facilidade de armazenamento, podendo ser mantido em temperaturas entre 2°C e 8°C e com maior prazo de validade. Ele se junta às vacinas Spikevax, da Moderna, e Comirnaty, da Pfizer, já amplamente utilizadas no Brasil.
Para crianças menores de 12 anos, será utilizada exclusivamente a vacina da Pfizer, com um esquema de três doses e intervalos específicos entre as aplicações. Já para aquelas que iniciaram a vacinação com a Spikevax, da Moderna, o esquema permanece com duas doses.
Reforço no combate à pandemia
O Ministério da Saúde reforça a importância da vacinação como principal medida de proteção contra a Covid-19. “A ampliação da cobertura vacinal, especialmente para gestantes, crianças e idosos, é essencial para reduzir complicações graves e óbitos”, destacou a pasta em nota oficial.
Com essas atualizações, o governo espera garantir maior eficácia no enfrentamento à Covid-19 e aumentar a proteção das populações mais vulneráveis.
