O combate ao Aedes aegypti e o desafio do descarte irregular de lixo em Sol Nascente/Pôr do Sol
Uma das prioridades do Governo do Distrito Federal (GDF) é o combate intensivo ao mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue, zika vírus e febre chikungunya. Em Sol Nascente/Pôr do Sol, a chegada das chuvas intensifica a necessidade de ações de controle, especialmente diante do grande acúmulo de lixo e entulhos em vias públicas. Apesar dos esforços do governo, parte da população ainda não colabora para manter a cidade limpa e livre dos focos do mosquito.
Ao caminhar pela região, é comum encontrar depósitos de lixo em locais como escolas, igrejas e outras áreas públicas. Muitos desses pontos são utilizados por carroceiros e moradores, o que revela uma preocupante falta de conscientização ambiental. O GDF, por meio de ações contínuas de limpeza, retirou resíduos, cercou áreas com pneus e instalou placas proibitivas, mas o problema persiste. Infelizmente, a cultura do descarte inadequado de entulhos e restos de obras ainda é uma realidade na comunidade.
O descarte irregular de lixo é passível de multa, variando entre R$ 101 e R$ 25.440, conforme a fiscalização do DF Legal. Além disso, o GDF, em parceria com o Governo Federal, lançou a campanha “Brasil unido contra a dengue: combate ao mosquito nas escolas” na Escola Classe Juscelino Kubitschek, localizada em Sol Nascente. A iniciativa busca engajar a comunidade escolar e as famílias no enfrentamento à dengue, cuja incidência de casos segue elevada em diversas regiões do país.
Na manhã desta quinta-feira, 24, fotos revelaram o descarte ilegal de lixo na travessia entre o trecho 2 e o trecho 3 de Sol Nascente. Ao lado da Escola Classe 66, a situação é alarmante, com grandes acúmulos de resíduos, propiciando a proliferação do mosquito. No trecho 3, próximo à Vila Olímpica e na avenida 311, o cenário se repete, com lixos e entulhos espalhados, demonstrando a falta de cuidado dos moradores.
Para intensificar o combate ao mosquito, o GDF lançou uma campanha massiva, com agentes de vigilância ambiental visitando residências para orientar a população sobre a eliminação de criadouros, como pneus velhos e caixas d’água destampadas. Além disso, a vacina contra a dengue está disponível nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) do DF para crianças entre 10 e 14 anos.
A Defesa Civil, em parceria com o Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF), também disponibiliza um canal direto para denúncias e orientações sobre focos do mosquito e sintomas da dengue, com atendimento 24 horas integrado ao número 193.
O combate ao Aedes aegypti é uma responsabilidade coletiva. Cada cidadão deve fazer a sua parte, porque todo dia é Dia D no enfrentamento à dengue.
Por Josiel Ferreira e Ricardo Silva (Colaborador)
